A Chevrolet resolveu dar um tapa no visual da Spin e, olha, a minivan ficou com cara de quem entrou na era digital! Agora, ela exibe faróis divididos, uma traseira repaginada e um jeitão mais robusto. Mas não foi só no visual que a Spin 2025 mudou: as melhorias mecânicas deixaram o carro mais estável e com um vão livre do solo maior — menos sustos em ruas esburacadas!

Por dentro, a novidade é um painel totalmente novo, com direito a tela digital para os instrumentos e mais espaço para aqueles famosos “porta-trecos” que salvam o dia. A segurança também ganhou destaque, com novos equipamentos de série. Porém, nem tudo são flores: o motor 1.8 flex continua firme e forte (ou nem tanto), já que em comparação com concorrentes mais modernos, ele ainda deixa a desejar no quesito desempenho. E um detalhe curioso: a chave presencial até existe, mas só serve para dar a partida — nada de abrir portas no estilo high-tech.
No consumo, a Spin 2025 mostra que gosta de beber, mas sem exageros. Com gasolina, faz 13,4 km/l na estrada e 10,5 km/l na cidade. Já com etanol, os números caem para 9,3 km/l e 7,3 km/l, respectivamente. Apesar de uma recalibração para melhorar a eficiência, o motor ainda demora um pouco para acordar em retomadas e acelerações. Mas, no geral, a minivan traz avanços importantes e segue sendo uma opção interessante para famílias e motoristas de aplicativo.
No campo de batalha das minivans, a Chevrolet Spin 2025 encara o Citroën C3 Aircross, outro candidato a queridinho das famílias. Ambos oferecem versões de 7 lugares e tentam reviver um segmento que, convenhamos, andou meio esquecido. A Spin aposta no novo visual inspirado nos SUVs, enquanto o C3 Aircross vem com suas próprias cartas na manga.
Por fim, apesar do design renovado, a Spin não nega suas origens. O capô elevado, os faróis e lanternas Full LED e as rodas redesenhadas dão aquele toque moderno, mas a lateral ainda entrega o DNA de minivan. Ela acomoda sete passageiros, tem uma segunda fileira corrediça e, claro, uma terceira fileira que, apesar de funcional, rouba espaço do bagageiro. No fim das contas, a Spin evoluiu bastante, mas ainda carrega um pezinho no passado — o que pode ser bom ou ruim, dependendo do ponto de vista.